terça-feira, 19 de maio de 2009

Não é preciso questionar, apenas amar...


É, quando insistentemente nos questionamos sobre "quem somos?", essa pergunta ocupa um espaço um tanto desagradável.
Já não sabemos bem o que fazer e nos espalhamos como ondas na praia, mas quando voltamos para o mar deixamos na areia detalhes importantes do que nos compõe os pensamentos; por isso é bom olhar para as próprias conchas, pegá-las e ouví-las uma a uma.. Mesmo porque, serão apenas ecos do vento que passa. Mas a partir daí é que começaremos a discernir os ecos, deixando-os no ar e chegando ao centro do que realmente temos, do que relamente é algo íntimo pra nós. E, isso, acho que já não encontraremos nas palavras. Portanto, é necessário estar com as pessoas, ver nos olhos; estar com as coisas, podendo tocá-las..
"A pérola é vulnerável, e nossos olhos não a alcançarão, porque sempre verão como peças de um colar enfeitando a borda de outros olhos. Só veremos, quando notarmos que ela sempre está mais dentro dos nossos".

Enquanto isso... eu também ainda estou na "praia", só que, por mais bonito que seja o horizonte, aprendi a gostar mais das pessoas; a diferença entre "paisagem e a beleza da troca"...
Quero ouvir a concha com meu ouvido encostado no peito da mulher que me "olha", mesmo que seu instante não seja o de agora...

Um comentário:

  1. Ah querido... e tem beleza maior que as mais simples, como sentir o amor nas veias, num simples fechar de olhos, no ouvir a concha no ouvido?

    Essas pequenas e grandiosas coisas que fazem a vida e os dias que se seguem valerem a pena, sempre!

    Lindo aqui, hein! Caprichou!

    Beijo meu e obrigada pelo carinho lá em casa!

    ResponderExcluir